As empresas modernas enfrentam um desafio constante: promover ambientes de trabalho saudáveis e seguros, especialmente em um cenário onde os índices de afastamentos por doenças ocupacionais continuam elevados. Para gestores e tomadores de decisão, entender esse conceito vai além de uma obrigação legal — trata-se de um diferencial competitivo e de responsabilidade social.
As doenças ocupacionais impactam diretamente a produtividade, os custos operacionais e até mesmo a imagem da empresa. Quando não tratadas com a seriedade necessária, essas condições podem gerar prejuízos financeiros e danos irreparáveis à saúde dos colaboradores.
Além disso, a legislação trabalhista brasileira impõe exigências rigorosas quanto à prevenção e ao acompanhamento das doenças relacionadas ao trabalho. Portanto, compreender os principais tipos e suas causas é fundamental para elaborar estratégias eficazes de prevenção e gestão.
Neste artigo, você vai entender o que é uma doença ocupacional, quais são os tipos mais comuns e como sua empresa pode se proteger. Continue lendo e descubra como garantir mais segurança e eficiência para seu ambiente corporativo.
O que é doença ocupacional?
A doença ocupacional é aquela adquirida ou desencadeada em função das atividades realizadas durante o trabalho. Ela pode surgir de forma gradual ou imediata, dependendo da exposição aos riscos ambientais, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais presentes no ambiente laboral.
Segundo a legislação brasileira (Lei nº 8.213/91), existem dois tipos principais de doenças ocupacionais:
- Doença profissional: diretamente relacionada ao exercício de determinada atividade ou função;
- Doença do trabalho: desenvolvida em função das condições do ambiente laboral, mesmo não sendo exclusiva de determinada profissão.
Ambas são, para fins legais, equiparadas a acidentes de trabalho, inclusive no que diz respeito à estabilidade provisória, afastamento pelo INSS e indenizações.
Principais tipos de doenças ocupacionais
A variedade de doenças ocupacionais é ampla, mas algumas são mais recorrentes em ambientes organizacionais. A seguir, destacamos as principais categorias:
Doenças musculoesqueléticas
Essas doenças são as mais comuns, especialmente em setores que exigem esforço físico repetitivo ou posturas inadequadas por longos períodos. São exemplos:
- Lesões por Esforços Repetitivos (LER);
- Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT);
- Hérnia de disco;
- Tendinites e bursites.
Elas afetam diretamente a capacidade de trabalho do colaborador e representam um dos maiores motivos de afastamento pelo INSS.
Doenças respiratórias
Comuns em ambientes com poeira, produtos químicos ou má ventilação, essas doenças podem se agravar com o tempo e comprometer seriamente a saúde do trabalhador.
Exemplos:
- Asma ocupacional;
- Bronquite crônica;
- Pneumoconiose (associada à inalação de poeira de sílica ou carvão).
Doenças dermatológicas
São causadas pelo contato direto com substâncias irritantes ou alergênicas. Trabalhadores da indústria química, limpeza ou construção civil estão entre os mais afetados. Exemplos:
- Dermatite de contato;
- Urticária ocupacional;
- Eczema.
Doenças psicológicas
O estresse excessivo, a pressão por metas inalcançáveis e o ambiente organizacional tóxico contribuem para o aumento de doenças de origem psíquica. Entre as mais frequentes estão:
- Síndrome de Burnout;
- Depressão;
- Transtornos de ansiedade generalizada.
Essas condições afetam diretamente o desempenho profissional, as relações interpessoais e podem levar a afastamentos prolongados.
Como prevenir doenças ocupacionais na sua empresa
A prevenção das doenças ocupacionais deve ser uma prioridade estratégica. Veja algumas ações fundamentais:
- Mapeamento de riscos no ambiente de trabalho;
- Treinamentos e capacitações periódicas para os colaboradores;
- Programas de ginástica laboral e ergonomia;
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados;
- Acompanhamento médico com exames periódicos;
- Promoção de campanhas internas sobre saúde mental.
A implantação de um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e de um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA ou PGR) também são indispensáveis e exigidos por lei.
A importância da gestão estratégica da saúde ocupacional
Gestores que se antecipam e investem na saúde ocupacional reduzem significativamente os índices de absenteísmo, melhoram o clima organizacional e fortalecem sua marca empregadora. Além disso, cumprem com as exigências legais e reduzem o risco de ações trabalhistas e multas.
Uma abordagem estratégica, com apoio técnico especializado, permite identificar vulnerabilidades, implementar soluções customizadas e acompanhar os resultados em tempo real.
Conte com a Northecon Brasil!
Doenças ocupacionais são um problema sério, mas totalmente possível de ser prevenido com as ferramentas e estratégias certas. Para empresas que desejam crescer de forma sustentável, investir na saúde e segurança dos colaboradores deve ser parte central da gestão.
A Northecon Brasil é especialista em soluções integradas de engenharia de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente. Oferecemos suporte completo para que sua empresa esteja em conformidade com a legislação, reduza riscos e promova ambientes de trabalho mais saudáveis.
Conheça nossos serviços e descubra como podemos ajudar sua empresa a ser mais segura e eficiente!