Segurança escolar: como criar uma cultura através da Lei Lucas?

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Professor com kit de primeiros socorros ajudando aluno com dor no peito no meio da sala de aula e o seguinte texto: A importância de investir na segurança escolar!
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À medida que o fim do ano se aproxima, muitas instituições de ensino avaliam seu calendário, fazem balanços e planejam ações para o próximo ciclo letivo. Esse é um momento ideal para refletir não apenas sobre aprendizagem e conteúdos pedagógicos, mas também sobre segurança escolar.

A criação de uma cultura de segurança vai além da infraestrutura: trata-se de preparar pessoas, processos e mentalidades.

Nesse contexto, a Lei Lucas (Lei Federal nº 13.722/2018) surge como referência obrigatória no Brasil para instituições de educação básica e recreação infantil, ao exigir a capacitação em noções básicas de primeiros socorros para professores, funcionários e colaboradores. 

Para gestores e tomadores de decisão, a abordagem estratégica desse treinamento de fim de ano representa uma oportunidade dupla: cumprir dispositivos legais e, ao mesmo tempo, fortalecer a cultura organizacional voltada à prevenção e segurança. 

Neste post, vamos ver como estruturar essa iniciativa para que seja mais do que uma exigência e se torne um diferencial de gestão. Continue lendo e descubra abaixo como colocar em ação!

O que é a Lei Lucas e por que ela importa 

A Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018) determina que todas as escolas e instituições de recreação infantil públicas ou privadas devem oferecer treinamento em noções básicas de primeiros socorros para seus profissionais. 

Ela foi originada após o trágico caso de Lucas Begalli Zamora, uma criança que faleceu após engasgar durante uma excursão escolar e cujos acompanhantes não tinham capacitação adequada. 

Além da capacitação, a lei exige que os estabelecimentos mantenham kits de primeiros socorros e que o certificado da capacitação seja mantido em local visível. 

Para gestores, isso significa que o cumprimento não é apenas uma formalidade, mas equivalente à mitigação de risco, à proteção da reputação institucional e à garantia de um ambiente escolar mais seguro.

Por que aproveitar o fim do ano para treinamentos de segurança escolar?

Realizar treinamentos normativos de segurança escolar no fim do ano traz vantagens práticas e estratégicas:

  • Com calendário mais leve ou com a proximidade de férias, há maior disponibilidade para participação de equipes;
  • Permite começar o ano letivo com a equipe já preparada e com mentalidade sobre prevenção;
  • Serve como marco de mudança cultural: simboliza o compromisso da instituição com a segurança e o cuidado;
  • Pode ser integrado ao planejamento anual de saúde, segurança e bem-estar, alinhando compliance à cultura organizacional.

Para os gestores, isso reforça que o investimento não é apenas operacional, mas estratégico, impactando satisfação, retenção, imagem institucional e a segurança de toda a comunidade escolar.

Como planejar o treinamento de segurança escolar

Realizar treinamentos de seguança escolar no fim de ano é uma excelente oportunidade para consolidar uma cultura de segurança escolar e preparar a equipe para o próximo ciclo letivo. Mais do que cumprir a Lei Lucas, trata-se de desenvolver consciência coletiva e agilidade em situações de emergência.

Para isso, o planejamento deve ser simples, estratégico e contínuo:

  • Defina objetivos e público-alvo: identifique quem deve participar e quais resultados se espera alcançar.
  • Garanta qualidade do conteúdo: escolha instrutores certificados e inclua temas como primeiros socorros e prevenção de acidentes.
  • Engaje a equipe: envolva gestores, professores e funcionários, reforçando o propósito de proteger alunos e colaboradores.
  • Mantenha a continuidade: atualize materiais, revise procedimentos e realize reciclagens periódicas.

Com esses passos, o treinamento se torna mais eficaz e contribui para uma cultura institucional de segurança e responsabilidade.

Transformando a segurança em parte da cultura escolar

A implementação dos treinamentos de fim de ano alinhados à Lei Lucas não deve ser encarada apenas como uma obrigação legal, mas como uma alavanca estratégica — que fortalece a cultura de segurança escolar, o cuidado e a excelência na instituição escolar.

Para a sua organização educacional, este é o momento de agir com planejamento, engajamento e visão de futuro. Capacite sua equipe com a Northecon Brasil, especialista em saúde e segurança no trabalho, promovendo práticas de prevenção, mantendo o acompanhamento e transformando a segurança em parte da identidade da escola. A cultura de segurança começa com um passo — e esse passo pode transformar a sua instituição!